quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

EU, O CÉTICO

Eu, o cético

Seu nome é Jim Hansen. Cientista da NASA e consultor de Al Gore. Transformou-se numa das principais vozes no debate mundial sobre clima. Torce para que a COP15, a conferência do clima em Copenhague, seja um fracasso.

Seu nome é John Coleman. Meteorologista na Califórnia e fundador do mundialmente conhecido Weather Channel (Canal do Tempo). Também torce para que a COP15 seja um fracasso. Hansen acredita que a Terra está caminhando para um enorme desastre climático devido ao aquecimento global. Coleman afirma que o aquecimento é uma fraude, um estelionato científico. O cientista da NASA crê que as medidas propostas em Copenhague serão inúteis diante da gravidade da situação e do descontrole na ação do homem sobre o clima. Coleman diz que o homem nada tem a ver com o que ocorre hoje no clima.


Jim Hansen é chamado de apocalíptico. Coleman de negacionista. O debate das mudanças climáticas acabou por criar estas denominações para aqueles que ousam, em maior ou menor grau, contestar as teses dominantes sobre a influência humana e o aquecimento do planeta. Eu não me considero integrante de nenhum dos dois campos. Nem apocalíptico. Tampouco negacionista. E torço para que Copenhague ofereça soluções para reduzir o desmatamento e a poluição.

É um fato científico que o planeta esquentou nos últimos 150 anos, período de instrumentação meteorológica. Parece-me um fato inquestionável que houve influência humana para este aquecimento, seja pelas chamadas ilhas de calor urbano (grandes cidades), desmatamento ou uso/manejo do solo. O que divirjo é da teoria que desejam transformar em senso comum que o aquecimento global foi quase totalmente provocado pelo homem, dando pouco relevo a causas naturais que julgo da mais alta importância como atividade solar e ciclos oceânicos. O que contesto é a tendência da mídia, alimentada por pesquisadores, em sensacionalizar o clima e ligar ao homem todo e qualquer desastre natural ou evento extremo que ocorra nos dias de hoje. O que me desagrada é o fato de tomarem como certos valores de elevação da temperatura do planeta nos últimos 150 anos, quando pairam acusações de fraudes sobre pesquisas e estão comprovadas deficiências gigantescas nas observações. O que me causa espanto é que a população está cada vez mais sendo doutrinada a acreditar que tudo que ocorre de ruim hoje no nosso clima é um fato novo, sem precedentes, inédito, ignorando-se por completo a história climática. O que me espanta é a incapacidade da imprensa de sustentar um debate sério sobre o tema, vendo-se hoje na mídia jornalistas que se transformaram em verdadeiros ativistas, seja a favor do negacionismo, seja em prol do catastrofismo.

Por essas e outras, com orgulho, declaro-me meramente um cético.

(Coluna publicada no jornal ABC Domingo de 13 de dezembro de 2009)
Autor: Eugênio Hackbart

--------------------------------------------------------

Sempre foi e sempre será assim

A imprensa esconde fatos, manipula dados, induz a população a acreditar naquilo que favorece ela (imprensa) de certa forma. Um clássico exemplo é o "derretimento" do polo norte. Sim o polo norte perdeu massa de gelo, mas esquecem de dizer que o degelo de 2008 e 2009 é menor do que o de 2007 (ou seja, a linha do gráfico de degelo não está despencando, ela agora está subindo). E principalmente "esquecem" de fazer reportagem sobre o Polo Sul. Sabe por que? Porque a massa de gelo do Polo Sul bateu recorde de cobertura nos últimos anos. Ou seja, existem CICLOS NATURAIS, enquanto ocorre o degelo de um lado, ocorre maior cobertura do outro. Assim como enquanto aqui na América do Sul é verão, na América do Norte é inverno.

Seguindo a mesma linha... falar que nos anos de hoje, chove mais, que os temporais estão mais violentos, antes não havia tornado no RS... mentira! Sempre tivemos e sempre vamos ter temporais violentos, granizo gigante, tornados, ciclones no nosso Estado. O que não havia antes era INFORMAÇÃO. Hoje todos temos um celular com câmera ou uma máquina digital no bolso para tirar fotos de temporais, tornados... Todos temos internet. Essas informações se espalham rapidamente. Por isso parece que ocorrem com maior frequencia. Antigamente não havia isso. Dependíamos quase que exclusivamente de jornais. Sim, e é lá nesses mesmos jornais de 1850, 1900, que estão essas informações sobre a ocorrência de temporais violentos, tornados, ciclones...

Jornal Correio do Povo - 1° de dezembro de 1909


Jornal Correio do Povo - 24 de novembro de 1909


Estamos situados numa posição geográfica que tanto recebe ar frio diretamente do polo sul, como recebe o ar quente tropical da Amazônia. Essa diferença de massas de ar (temperatura), geram muitas e intensas instabilidades. Nossa região está situada no segundo maior corredor de tornados do mundo. Agora, por que não temos abrigos subterrâneos nas casas como nos EUA? Bom, isso é assunto para um novo post, porque senão vai longe.
Sempre teremos as 4 estações no nosso Estado, e elas podem ocorrer num único dia. Estamos sujeito até mesmo a furacões. Não, o tempo não enlouqueceu nos últimos anos. Sempre foi e sempre será assim...

Daimar K. Coelho

Nenhum comentário:

Postar um comentário